M, faz hoje um ano.
Um ano desde o dia em que nos deixaste.
A dor continua, cada dia pior. É uma dor da qual não desaparece e me agonia saber que nunca mais te poderei ver, ouvir, abraçar e fazer-te sorrir.
Há coisas coisas das quais só tu é que tinhas respostas, custa-me por vezes pensar nelas e no que me dirias. Algumas tenho a certeza o que dirias, outras... Queria tanto ouvir a tua opinião.
Não quis acreditar, não quero acreditar que isto te tenha acontecido. Tão cedo, tão de repente, nem deu para me despedir de ti. Foi demasiado cruel... É demasiado doloroso!
És e serás para sempre o melhor amigo que poderia desejar ter.
Tive a sorte em ter-te conhecido e passado alguns anos da minha vida na tua companhia em que muitos foram dos melhores momentos que tive algum dia.
Tudo me relembra de ti, todos os passos que dou, sei que estás comigo, tens-me dado tanta força que nem imaginas.
Tenho feito tudo aquilo que posso para que continues orgulhoso de mim, com esses olhos azuis a brilhar como da última vez que te vi.
Tenho tantas saudades que me peças ajuda, que me perguntes como estou, mesmo tu próprio sabendo a resposta, tenho saudades do teu sorriso, dos teus olhos azuis, das tuas palavras, dos nossos momentos, mas essencialmente, da pessoa tão pura que eras.
Pode passar um ano, podem passar milhões de anos, mas tu vives em nós. Tu és, foste e serás demasiado especial para seres esquecido.
És eterno, M!
15/10/2017 - mpv